A Light identificou na manhã desta terça-feira, (25), um "gato" de energia em uma padaria no bairro Anita, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A ação contou com apoio de policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSS) e perito do Instituto de Criminalística Carlos Éboli – ICCE, que constaram que a fraude fazia com que a unidade deixasse de registrar cerca de 20 MWh/mês, o que equivale a, aproximadamente, R$ 240 mil em contas de energia nos 12 meses registrados com perda de consumo.
O responsável pelo estabelecimento foi conduzido pelos agentes à delegacia e foi liberado após pagamento de fiança.
Furto de energia: prejuízo para todos
Presente em 31 municípios do Rio de Janeiro, em uma das áreas de concessão mais complexas do Brasil, com dificuldades estruturais históricas, em que os níveis de furto de energia são muito superiores à média nacional, a Light atua, diariamente, em parceria com o poder público para coibir essa prática. O prejuízo anual para a companhia é de cerca R$ 800 milhões.
Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, a cada 100 clientes regulares há 34 que furtam energia.
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos a toda a população. As ligações clandestinas são contra a lei e perigosas, pois podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento de energia, devido à sobrecarga na rede elétrica. Em locais com furto de energia, os transformadores da Light – configurados e instalados para atender os clientes da companhia naquela área – ficam sobrecarregados com a demanda irregular de energia provocada pelas ligações clandestinas.
Fonte: Ascom