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Tremor de terra de 2.0 na escala Richter é registrado em São Gonçalo

Por Redacao 14/03/2025 às 08:31:17

Abalo ocorreu há dois dias, segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSB) e não foi sentido pela população

São Gonçalo, município da Região Metropolitana do Rio, registrou um tremor de terra de magnitude 2.0 na escala Escala Richter. O abalo aconteceu na tarde da última terça-feira (11), mas só foi divulgado na tarde de quarta-feira (12) pela Rede Sismográfica Brasileira (RSB).

Registrado às 13h7, o tremor de terra foi classificado como sendo de baixa magnitude. Uma das estações da RSB, captou e o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) fez a análise. Tremores de terra de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil, explica a divulgação do registro.

"Em geral, esses pequenos sismos são causados por pressões geológicas movimentando pequenas fraturas na crosta terrestre". Não há relato de que a população tenha sentido o tremor, segundo a RSB.

Esta escala de magnitude de momento é baseada no "momento sísmico" do terremoto, que explica o quanto a crosta terrestre se desloca em um terremoto, o tamanho da área ao longo da fissura da crosta e a força necessária para superar o atrito naquele local, juntamente com o ondas sísmicas que a mudança cria.

A magnitude do momento será maior se houver mais atrito e deslocamento ao longo de uma distância maior.

As ondas sísmicas são medidas por sismógrafos, que utilizam um pêndulo preso a uma mola que se move com o tremor da Terra, gerando uma espécie de gráfico denominado sismograma.

Em menor escala, o município de Claraval (MG) registrou dois tremores de terra na manhã desta quarta-feira (12). O primeiro sismo, de magnitude 1.7 mR, ocorreu às 4h51 e o segundo tremor, de magnitude 2.0 mR, ocorreu às 5h2.

"Pequenos tremores em Minas Gerais não são incomuns, muito pelo contrário. É o estado com o maior número de abalos sísmicos registrados. Os tremores naturais, na sua grande maioria, se devem às grandes pressões geológicas que atuam na crosta terrestre", explica Bruno Collaço, da USP.

Fonte: Redação / Com informações da CNN Brasil

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