Ele reiterou seu apoio a Bacellar para sucedê-lo no Palácio Guanabara e a Bolsonaro
Em entrevista ao Valor, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL) resolveu pôr fogo na política fluminense. Ele afirmou que seu vice, Thiago Pampolha (MDB), só será governador se ele (Castro) morrer, voltou a garantir seu apoio a Rodrigo Bacellar (União), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), ao Palácio Guanabara e disse que qualquer movimentação política da direita no estado passa pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL).
"Não há eleição no Rio que não passe pelo presidente Bolsonaro" diz ele. O governador também disse que só renuncia para concorrer ao senado caso Pampolha faça o mesmo. "Pampolha não será governador. A não ser que eu infarte ou morra", disse, em tom de brincadeira. "Seria antiético pedir para ele sair, mas ele precisa decidir seu caminho", emendou Castro.
Sucessão estadual e apoio a Bacellar
O governador demonstrou apoio a Rodrigo Bacellar como principal nome para disputar o governo do Rio em 2026. Ele elogiou a reeleição unânime de Bacellar na Alerj, destacando que nem políticos influentes como os ex-presidentes da Casa, Sérgio Cabral e Jorge Picciani conseguiram ser unânimes no parlamento. Por fim, Castro classificou o prefeito da capital do estado, Eduardo Paes (PSD), como um "gigante político" e possível adversário na próxima eleição, em 2026.
Redação